O CORVO COMO DUPLO DO EU LÍRICO E OUTROS ELEMENTOS PROVOCADORES DE ESTRANHAMENTO NO POEMA DE EDGAR ALLAN POE
Resumo
Este texto pretende fazer uma crítica com abordagem psicanalítica do poema O corvo, de Edgard Allan Poe, enfocando a ave como duplo zoomórfico do eu lírico e outros elementos, como a repetição e a incerteza intelectual, que levam à sensação de estranheza e inquietude, segundo os estudos do psicanalista austríaco Sigmund Freud. O artigo fará também o relacionamento do poema ao subgênero do estranho da literatura fantástica, de acordo com a definição do filósofo e linguista búlgaro Tzvetan Todorov.

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