QUANDO O ABSURDO TORNA-SE ABSURDO: O RINOCERONTE, O FASCISMO E A SOCIEDADE DE MASSA

  • Ana Carolina Souza Moreira dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Resumo

O trabalho tem como objetivo a análise, através da construção das personagens por meio dos diálogos, da construção de sociedade de massa decorrente do sentimento de vazio da modernidade presente na obra teatral O Rinoceronte, de Eugène Ionesco, mostrando através do pensamento de massa a ascensão de um governo fascista. Como referenciais teóricos são usados o estudo de José Ortega y Gasset, que abordará a sociedade de massa moderna, em especial em como o pensamento coletivo constrói o “homem-massa”; o estudo sobre o teatro do absurdo, de Martin Esslin, que visa demonstrar como a perda e a angústia do indivíduo pós-guerra afetaram estilística e textualmente o homem moderno; e os estudos sobre a modernidade, de Marshall Berman, que abordarão a forma como a modernidade afetou o indivíduo.

Publicado
2021-06-27
Como Citar
SOUZA MOREIRA DOS SANTOS, A. QUANDO O ABSURDO TORNA-SE ABSURDO: O RINOCERONTE, O FASCISMO E A SOCIEDADE DE MASSA. Revista para Graduandos/Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus São Paulo - REGRASP, v. 6, n. 2, p. 59-74, 27 jun. 2021.
Seção
Artigo Graduado