AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS NA FICÇÃO DISTÓPICA DE MARGARET ATWOOD: O CONTO DA AIA E O ANO DO DILÚVIO

  • Nathalia Rafaella Camargo IFSP
  • Carla Cristina Fernandes Souto

Resumo

O presente artigo pretende desenvolver uma análise comparativa de duas obras de ficção distópica escritas por Margaret Atwood, O conto da aia e O ano do dilúvio, com ênfase na construção das personagens femininas. Entendem-se aqui as distopias em consonância com as concepções de Leomir Cardoso Hilário (2013). Em uma tentativa de se demonstrar como as lutas pelos direitos e conquistas das mulheres são rediscutidas e ressignificadas pela criação de sociedades distópicas ficcionais em que o próprio conceito de humanidade é subvertido, o foco da análise será a construção das personagens femininas. Sendo assim, a pesquisa abordará as teorias feministas de Judith Butler, Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade (2019), e de Guacira Lopes Louro, Gênero, sexualidade e educação (2003) e Um corpo estranho: ensaio sobre a sexualidade e teoria queer (2004). O mapeamento da realidade feminina dentro da ficção distópica é importante para a conscientização a respeito do feminismo literário, para a discussão de gênero dentro da sala de aula e para assumir uma posição crítica sobre qual é o papel da mulher na sociedade atual. Sobretudo, a análise e a comparação das personagens femininas são determinantes para garantir representatividade às mulheres de uma sociedade não distópica.

Publicado
2020-05-20
Como Citar
Camargo, N., & Souto, C. C. (2020). AS REPRESENTAÇÕES FEMININAS NA FICÇÃO DISTÓPICA DE MARGARET ATWOOD: O CONTO DA AIA E O ANO DO DILÚVIO. REGRASP - Revista Para Graduandos / IFSP-Câmpus São Paulo, 5(2), 21-33. Recuperado de https://regrasp.spo.ifsp.edu.br/index.php/regrasp/article/view/645
Seção
Artigo Iniciação Científica