INFÂNCIA, GÊNERO E CIÊNCIA: ANÁLISE DE POSSIBILIDADES E DESAFIOS DA ESTRATÉGIA DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NA DISCUSSÃO SOBRE GÊNERO E PROFISSÃO
Resumo
Este artigo apresenta uma análise de desafios e potencialidades de oficinas pedagógicas na promoção de rupturas com estereótipos de gênero relativos a profissões, em especial a carreiras científicas, junto a crianças de 6 a 12 anos de idade. Do ponto de vista metodológico, realizamos pesquisa-ação com um grupo de crianças frequentadoras de uma brinquedoteca de uma comunidade da zona sul de São Paulo. Como resultados, indicamos o potencial de desnaturalização do olhar das crianças em relação às profissões que consideravam mais de “homens” do que de “mulheres”, além do significativo interesse em observar, descobrir e constatar transformações ocorridas nos experimentos científicos promovidos. O tempo que dispomos na pesquisa para tratar das relações de gênero na perspectiva da igualdade das profissões foi limitado, sobretudo por ter de lidar com a própria dinâmica do cotidiano, que reforça e naturaliza falas preconceituosas e estereotipadas em relação às mulheres nos meios de comunicação e em outros espaços de convívio das crianças
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