Os desafios e dificuldades dos professores brasileiros no uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICS) durante o ensino remoto na pandemia da COVID- 19

Flávia Lourenço da Silva; Raquel Martins Fernandes; Rafael de Magalhães Bandeira; Natália Cardoso Hax; Mário Ivan de Avila Matias; Anelise Aguilera da Silveira

Flávia Lourenço da Silva Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-1890-6420
Raquel Martins Fernandes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso https://orcid.org/0000-0002-0317-5389
Rafael de Magalhães Bandeira Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas
Natália Cardoso Hax Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas
Mário Ivan de Avila Matias Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas, IFSUL
Anelise Aguilera da Silveira Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas

Palavras-chave: Acessibilidade no Ensino, Desigualdade Social, Inclusão Digital

Resumo

O uso da tecnologia, em especial das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), está intrinsecamente ligada à educação, mostrando-se uma excelente aliada no processo de ensino-aprendizagem. Contudo, o isolamento social e o fechamento das escolas durante a pandemia de Covid-19 mostrou um enorme despreparo tanto social quanto governamental para a adaptação ao ensino remoto. Esse despreparo manifestou-se em diferentes frentes: dificuldades técnicas, sociais, financeiras, de acessibilidade e psicológicas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo analisar artigos publicados na plataforma Google Acadêmico, entre 2020 e 2023, que tratassem das principais dificuldades vivenciadas pelos professores durante esse processo de ensino remoto, com a leitura e classificação dos obstáculos narrados pelos educadores, com posterior análise quantitativa dos dados colhidos. Embora as tecnologias rompam barreiras e facilitam as atividades humanas, muitas vezes, colocam outras barreiras, especialmente a seu acesso ou domínio, revelando que a apropriação dessas ferramentas ainda não é apropriada ou universal.

Biografia do Autor

Flávia Lourenço da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Pelotas (2018). Atuou como estagiária na Embrapa Clima Temperado (2016-2017), no programa de melhoramento genético do morangueiro, e realizou estágio final na Granja Bretanhas, com foco nas culturas de arroz e soja. Concluiu o Mestrado em Agronomia, área de concentração em Fruticultura de Clima Temperado, pela Universidade Federal de Pelotas (2019-2021), com bolsa CAPES, desenvolvendo pesquisa sobre estresse hídrico por alagamento em porta-enxertos de pessegueiro, com avaliações fisiológicas, bioquímicas e moleculares, sob orientação do Prof. Valmor João Bianchi. Posteriormente, realizou o Doutorado no mesmo programa (2021-2025), também com bolsa CAPES, com atuação na área de Olivicultura, investigando os efeitos da temperatura sobre os processos reprodutivos da oliveira na região Sul do Rio Grande do Sul, sob orientação do Prof. Flávio Gilberto Herter.Aprovada em Primeiro Lugar para Professora Substituta no IFRS Campus Bento Gonçalves em Julho/2025.

Raquel Martins Fernandes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Professora Titular de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá Bela Vista. Pós-doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (2019), possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999), mestrado (2003) e doutorado (2012) em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação do IFSul, câmpus Pelotas. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Teoria do Conhecimento, Filosofia da Educação e Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino, fenomenologia, teoria do conhecimento, epistemologia, TDIC, transdisciplinaridade, ética, ética e educação ambiental, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, violência contra a mulher, violência escolar, bullying, cyberbullying, espiritualidade, filosofia da religião e cristianismo.

Rafael de Magalhães Bandeira, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas

Possui graduação em Direito pela Universidade Anhanguera - Uniderp (2012), graduando em Formação Pedagógica para Graduados Não Licenciados, pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Sociologia Jurídica, bem como nas áreas de educação inclusiva, atendimento educacional especializado e transtorno do espectro autista.

Natália Cardoso Hax, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas

Obteve o título de Licenciatura em Artes Visuais ao concluir a graduação em Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas (2024) e graduação em Artes Visuais - Pintura pela Universidade Federal de Pelotas (2010).

Mário Ivan de Avila Matias, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas, IFSUL

Possui Graduação em Biomedicina com habilitação em Patologia Clínica (2015); Pós-graduação em Biomedicina Estética (2017); Graduação em Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados (2024); Graduação em Licenciatura em Química (2025).

Anelise Aguilera da Silveira, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas

Possui graduação em Tecnólogo em Gestão Pública e Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Pelotas. Oficial Administrativo da Prefeitura Municipal de Pelotas. Tem experiência na área de Administração e finanças, com ênfase em Administração. Aberta a novos desafios e mudanças na vida profissional.Atualmente realizando o Curso Formação Pedagógica para Graduados não Licenciados para obter a titulação de docente na área de Administração, pelo IFsul sendo concluído em 2024.

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